8.9.11

Assim como ontem, acordamos e fomos tomar nosso café na “Spar”, uma loja de conveniência que há por toda parte por aqui. Na O`Connel Street, elegemos uma que tinha potes de saladas de frutas e de iogurte natural com pedaços de frutas e cereais. Recomendamos muito para quem quer um café da manhã mais saudável e mais em conta.

Hoje, o dia amanheceu sem chuva e bem menos frio, embora nublado. Comemoramos muito, já que, ao que parece, não se pode esperar muito mais do verão deles.

E lá fomos nós em direção à “Christ Church Cathedral”, a catedral da diocese de Dublin da Igreja Anglicana da Irlanda.




Neste local, por volta do ano de 1030, na época dos Vikings, foi construída a catedral de Dublin. Mas o traço arquitetônico atual é de 1180, quando o primeiro arcebispo normando mandou reconstruir a catedral.






Reparem no belíssimo chão do coro!





Outro ponto interessante é a cripta, uma das maiores na Grã-Bretanha, onde fica guardado o tesouro da catedral.







Só que o que é realmente interessante é que, por mais estranho que possa parecer, na cripta, há um bar, num clima totalmente lounge, com música moderna de fundo!







E, num canto, há um rato e um gato mumificados!!! Foram encontrados na década de 1860, presos num dos tubos do órgão, supostamente o gato querendo pegar o rato, é claro.





Saímos da catedral e nos dirigimos para o castelo de Dublin. No caminho, passamos em frente ao City Hall (prefeitura) e resolvemos entrar.






O edifício foi construído entre 1769 e 1779 e tem belas colunas coríntias.






Finalmente, chegamos ao castelo de Dublin. Atravessamos um portão que dava para o pátio do castelo e ali sentamos para comer nosso almoço de todos os dias – um sanduíche, claro. Para os perrengueiros, não há tempo a perder enquanto houver um museu, castelo ou igreja abertos! Sentar num restaurante e comer calmamente só à noite, quando a grande maioria das atrações turísticas já fecharam!





No século XIII, foi construída aqui a primeira fortaleza pelos anglo-normandos. A partir de então e durante sete séculos, o castelo foi símbolo do domínio inglês, já que, apenas com o tratado anglo-irlandês de 1921, a ilha foi dividida, criando-se a atual República da Irlanda e mantendo-se a Irlanda do Norte ligada ao Reino Unido.





No castelo, não há audioguias (nossos melhores amigos) e a única maneira de visitar é com tours guiados. O tour começa pela parte interna do castelo.

Passamos por vários salões muito bonitos. Dentre eles, a sala de recepção,





a sala do trono, instalado aqui por ocasião da visita do rei Jorge IV, em 1821 (o tamanho do trono me dá uma leve impressão que Jorge IV era um tanto gordinho, não acham?)





e pelo St. Patrick's hall, um luxuoso salão com estandartes dos Cavaleiros de São Patrício.





A guia nos levou, então, de volta ao pátio. Entre algumas histórias que contou, achei muito interessante a que dizia respeito à estátua da Justiça.





A estátua foi alvo de muito deboche por parte dos dublinenses. Isto porque a balança realmente funcionava e, como em Dublin chove o tempo todo, a água da chuva enchia seus pratos, fazendo peso. Assim, ao contrário do esperado, a balança da Justiça vivia desequilibrada! Outra razão era por estar a estátua voltada para dentro do castelo. Os dublinenses diziam que a Justiça dava as costas para o povo.





Por último, a guia nos levou para ver a base da Powder Tower, que é o que restou de uma torre da fortaleza que aqui existiu no século XIII.





Findo o tour, fomos para a segunda igreja do dia e a maior da Irlanda, a Saint Patrick's Cathedral, catedral nacional da igreja protestante da Irlanda.





Até o ano de 1192, havia uma capela de madeira neste lugar, quando, então, a catedral foi construída em pedra. Grande parte do que se vê hoje, entretanto, é do século XIII, tendo passado, é claro, por algumas restaurações, como a de 1860, financiada por Sir Benjamin Guinness (sim, o mesmo da cerveja!).





Num curioso canto, chamado de “Swift's corner”, há alguns objetos do escritor Jonathan Swift, que foi deão nesta igreja. Por nós, ele é mais conhecido por ter escrito a obra “As viagens de Gulliver”.

Ao lado da igreja, há um jardim, o Saint Patrick's park. Logo na entrada, há uma pedra com escritos, informando que, neste jardim, no século V, havia um poço onde Saint Patrick teria batizado vários habitantes do local.








Costumo gostar muito de jardins, mas confesso que, com o vento frio de fim de tarde, preferi rumar de pressa para o último destino do dia, onde iríamos jantar, o tão famoso Temple Bar.

O lugar é realmente muito animado, como eu imaginara! É um conjunto de ruas estreitas, de pedras, cheias de lojas, galerias, pubs e restaurantes, muitos com música ao vivo, além de vários artistas de rua.










Escolhemos um pub com música ao vivo para terminar nosso longo dia. O repertório do cantor era excelente e o ambiente bastante aconchegante.



Se quiserem saber mais detalhes do pub e da região, é só ir até o post de “dicas e curiosidades” de Dublin.

Bom, terminamos mais um dia, voltando a pé para o nosso hotel (aliás, uma das vantagens de Dublin é poder fazer praticamente tudo a pé). Amanhã, visitaremos a fábrica daGuinness! Até lá!












6 comments :

  1. Além da beleza do chão da Christ Church Cathedral fiquei impressionada com o tamanho do gato e do rato mumificados. Eram enormes os precursores do Tom e Jerry!

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  2. Essa história da estátua da justiça me pareceu bem realista...rs!

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  3. Essas fotos deste post estão espetaculares. Parabéns,Gostei muito da segunda, acho que é uma igreja. Fantastica.

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  4. Valeu Wevs! As vezes a gente tenta caprichar um pouquinho mais pensando nos amigos do blog. Abração.

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  5. Legal, Wevs! Obrigada por deixar seu comentário. Elogio fotográfico vindo de vc é O elogio! Bjs.

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